23 de junho de 2017
Os registros dos primeiros líderes da humanidade datam antes mesmo do nascimento de Cristo. Teoria do Grande Homem, Teoria dos Traços, Teoria Contingencial e Teoria Caminho-Objetivo são algumas das linhas de raciocínio criadas para tentar entender os tipos de liderança que essas figuras exerciam, e ainda exercem.uitas delas acreditavam que os homens já nasciam com características que os destinavam a liderar. Porém, hoje, já sabemos que um líder é aquele que consegue conduzir pessoas a alcançar o sucesso. E essa arte pode ser aprendida.
Pensando nisso, reunimos os 7 tipos de liderança mais comuns para que você incorpore as melhores características de cada uma delas e crie o perfil de líder ideal para o seu negócio. Confira!
Você encontrará neste artigo
Quando se trata de liderança, para muitas pessoas a primeira coisa que vem à mente é a figura do “big boss”, um executivo que ocupa o mais alto escalão em uma empresa ou é o dono dela. Mas ser um líder vai além de um cargo.
É preciso também ter a capacidade de organizar o ambiente de trabalho e influenciar as pessoas ao seu redor pela motivação e pelo exemplo. E essa é a principal dificuldade dos que exercem a liderança autoritária.
Sua postura é tão dominadora que eles sentem a necessidade de ter o controle de tudo — do horário de chegada dos colaboradores até cada uma das suas decisões individuais — e são incapazes de delegar tarefas.
Na sua liderança, o que se espera é uma obediência plena e há pouco espaço para inovação ou trabalho coletivo. Mesmo que alcance resultados, dificilmente, eles ganham a admiração dos colaboradores, que trabalham sempre em um clima de tensão e frustração.
Um dos tipos de liderança mais discutidas e buscadas, atualmente, é a servidora. Sua visibilidade ganhou força com o livro “O Monge e o Executivo”, de James Hunter. Como o nome já propõe, essa liderança está baseada na servidão, em estar disposto a orientar, ajudar e entender melhor o outro.
O líder que segue esse posicionamento consegue criar ambientes de trabalho extremamente leves e motivadores, pois atua sob uma política de “portas abertas”, é flexível com prazos e preza pelo bem-estar dos seus liderados.
Quem escolhe seguir esse tipo de liderança precisa apenas estabelecer limites ou corre o risco de deixar de ser um servidor para se tornar um servo dentro da própria empresa.
Neste modelo de liderança há muita liberdade e pouca intervenção do líder no dia a dia da empresa. Sob ela, colaboradores se sentem à vontade para fazer o que desejarem, tomar decisões sozinhos e implementar ideias novas no ambiente de trabalho.
Quando uma equipe é madura e já atua há algum tempo junta, trabalhar dessa forma pode trazer resultados excelentes e diferenciais que colocam a empresa à frente da concorrência. Mas se essa não é a realidade de um negócio, a falta de orientação e de responsabilidade do líder podem levar o time ladeira abaixo.
Sabe aquela figura do paizão? Que está sempre disposto a reparar erros e dar uma segunda chance, mas, ao mesmo tempo, pode ter uma postura extremamente rigorosa e vigilante diante do comportamento dos seus filhos? É assim que também se comporta o líder paternal.
No ambiente corporativo ter uma postura flexível e acolhedora é muito importante para que um líder melhore o seu relacionamento interpessoal com a equipe. Mas a ambiguidade presente na liderança paternal pode trazer problemas por ser extremamente permissiva ou rigorosa.
Assim como os líderes autocráticos, os persuasivos sentem necessidade de ter controle sobre as decisões. Mas, diferente dos primeiros, sua atitude não é baseada em dar ordens, e sim em convencer colaboradores a fazer o que eles estão propondo.
Mesmo tendo uma postura participativa, eles podem atrapalhar o desenvolvimento e capacidade de tomar boas decisões desses profissionais — o que diminui sua autoconfiança e motivação. Por isso esses líderes precisam equilibrar a sua gestão, sem podar a autonomia da equipe.
Você é um líder capaz de resolver qualquer problema da empresa? Que tem os melhores resultados individuais e tem um conhecimento técnico maior do que a maioria dos profissionais?
Ainda assim, encontra certa dificuldade em se relacionar e transmitir o que sabe para a sua equipe? Então, provavelmente você exerce a liderança especialista.
Líderes que possuem esse perfil são indiscutivelmente bons no que fazem. Sua inteligência e currículo são invejáveis, mas, nem sempre, isso os torna queridos e admirados pela sua equipe. Algo que acontece por uma falta de habilidade em lidar com pessoas e influenciá-las.
O importante neste tipo de liderança é se manter sempre em busca de aprendizado técnico e incentivar os colaboradores a fazerem o mesmo, mas não esquecer que uma empresa não cresce apenas pela implementação de técnicas e estratégias, mas também pelo compromisso e trabalho árduo das pessoas.
Para entender este tipo de liderança basta pensar em como funciona uma democracia. Somos livres para tomar decisões e nos expressarmos, mas, ainda assim, vivemos à base de regras e de um comando governamental.
Na liderança democrática, colaboradores têm espaço para compartilhar suas ideias, propor mudanças e decidir o que pode dar certo ou errado — algo que não acontece na autocrática. Mas ainda contam com um líder para orientar e dar a palavra final na tomada de decisões — bem diferente da liberal.
Assim como toda democracia, ela não é perfeita e esbarra em muitos problemas, mas traz resultados muito satisfatórios para a empresa, quando se trata de qualidade de resultados e produtividade.
Isso acontece porque o gestor que a exerce é capaz de trazer um clima de motivação e comprometimento ao incluir colaboradores na criação de estratégias, sem deixar de ser uma figura de liderança.
E você, consegue se reconhecer em um desses tipos de liderança? Quer melhorar e encontrar o equilíbrio na sua atuação? Então confira também o nosso artigo com os maiores erros de liderança para você não cometê-los ao longo da sua jornada!
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