2 de setembro de 2020
Diariamente estamos em contato com a criptografia e muitas vezes não nos damos conta. Ela consiste na prática de codificar e decodificar dados. Ou seja, todas as informações são transformadas em códigos, tornando a leitura mais difícil para aqueles que não autorizados a acessá-la. Assim, essa tecnologia protege de ameaças tudo aquilo que é confidencial. Hoje em dia, com os avanços tecnológicos e a quantidade de informações circulando a todo momento, escutamos muito falar desse termo, mas afinal, como surgiu a criptografia?
No artigo de hoje vou te contar um pouco mais sobre a história dessa prática e mostrar onde ela é usada atualmente. Vamos nessa?
Você encontrará neste artigo
Apesar de o termo ter ficado bem conhecido e comentado nos últimos tempos, a criptografia já estava presente na sociedade há alguns anos.
As primeiras mensagens criptografadas eram aquelas nas quais acontecia a substituição de uma letra por um símbolo ou mesmo a mudança de posição dos caracteres, a fim de codificar o texto.
A criptografia clássica consiste no período que vai desde os povos antigos, passando pela Idade Média e indo até a Segunda Guerra Mundial. Os Hebreus faziam seu uso e uma das cifras mais conhecidas da época foi a de César.
O livro de Jeremias por exemplo, foi escrito usando a técnica da criptografia. Os hebreus utilizavam a cifra de substituição simples, monoalfabética e monogâmica, e assim trocavam caracteres um pelo outro.
Fonte: Clube Dos Geeks acesso em 01/09/2020
O imperador Júlio César desenvolveu uma das formas mais simples e conhecidas de criptografia. Para se comunicar com seus generais em momentos de guerra, César trocava determinada letra do alfabeto por aquela que vinha 3 vezes à sua frente. A letra A era trocada pela letra D, B era trocado por E e assim adiante.
Nesse sentido, o algoritmo da cifra é a troca de letras e a chave é o número 3.
A criptografia moderna nasceu durante a Segunda Guerra Mundial. Naquele momento era essencial manter informações secretas, evitando possíveis ataques e foi por isso que os alemães desenvolveram uma máquina chamada “Enigma”.
A máquina lembrava vagamente uma máquina de escrever. A chave usada em sua estrutura para cifrar/decifrar uma mensagem tinha como base rotores eletrônicos que eram alterados conforme necessidade
Naquela época, decifrar uma mensagem cifrada a partir da Enigma foi considerado impossível. Isso só aconteceu pelo esforço enorme de poloneses e ingleses.
A criptografia evoluiu e nos dias de hoje, principalmente na computação, se usa o sistema de chaves criptográficas, que consiste em conjunto de bits baseado em determinado algoritmo capaz de decodificar a informação. Como vimos, antigamente usava-se apenas um algoritmo, o que tornava a proteção de dados mais difícil.
Esta prática é dividida em dois tipos de chaves, a simétrica e assimétrica:
As informações são muitas, enviadas e trocadas a todo momento e por isso é essencial garantir a segurança de seus dados. Mas afinal, onde usar a criptografia?
Diariamente estamos em contato com essa ferramenta e muitas vezes não nos damos conta. Ela está presente no preenchimento de formulários em sites financeiros, institucionais e do governo. Até mesmo no seu Whatsapp, quando você clica no símbolo do cadeado que aparece antes de algumas mensagens, é possível ver os detalhes de segurança do aplicativo. Tudo isso é criptografia.
Essa solução é versátil e pode ser aplicada em senhas, dados específicos, em um arquivo ou até mesmo em todo um sistema. Por exemplo, ela pode ser aplicada em uma proteção pessoal ou empresarial, trocas de informações, áreas de segurança, assinatura digital de documentos e também em criptomoedas.
Espero que você tenha entendido melhor a respeito de como surgiu a criptografia e que esse recurso certamente não é mais uma escolha em ambientes empresariais e sim uma obrigação. A criptografia é ainda um recurso de segurança oferecido em serviço de Cloud Computing, você sabia? Como ele é novo e pode gerar dúvidas, leia aqui nosso artigo e descubra alguns mitos desse serviço. Até mais!